Eu poderia ficar falando sobre seus livros, sua vida e esse
blá, blá, blá de sempre, mas quem me conhece um pouco sabe que não sou muito fã
de fazer analises então só vamos falar um pouco sobre o Jack.
Hoje, dia 12 de março de 2012, Keroauc estaria fazendo 90 anos,
já assim percebemos que ele era um autor novo. Fez parte fundamental da geração
beat.
Temos como destaque seu livro “On The Road”, em que Sal
Paradise (Jack Kerouac) conta sobre a sua baita viagem junto com Dean Moriaty
(Neal Cassady). O que poderia ser simplesmente uma narração se torna algo incrível
com trechos que me emocionam cada vez que releio. “On the Road” é só o ponto de
partida para alguém (como eu) que gostaria de cada vez mais se aprofundar na
obra de Jack.
O que me agrada muito são suas descrições, lendo seus livros
podemos sentir exatamente o que ele queria dizer, ele não poupa detalhes,
palavras para isso.
Como a solidão pode ser descrita?
Através de seus livros é possível ver essa descrição! Vemos
que um ser humano só se conhece sozinho, mas que isso em exagero pode chegar a
loucura.
Kerouac foi uma das pessoas que viveram a vida, a conheceram
muito bem. Gosto de pegar “On the Road” e comparar com “Big Sur” nessas duas
obras vemos, primeiramente, o menino Jack , depois, o homem Kerouac.
Se um dia eu pudesse agradecer a alguém pelos meus textos e
momentos de inspiração, Kerouac seria um deles, seria mais uma entre os muitos
fãs a dizer “Thanks, Jack.”
E esse é o ponto. O que a obra de Kerouac trouxe para mim é indescritível, esta um pouco em tudo que
faço, escrevo, penso e ajo, por isso
nessa tarde de março estou aqui, tentado por meio de palavras fazer algo que
sei que não vou conseguir: demonstrar o amor e gratidão que tenho por esse
escritor.
É isso que posso fazer, para finalizar esse post (que
considero incompleto) deixo algumas palavras dele, que espero que desperte em
você o que despertou e mim e que me faz ler cada livro dele como se estivesse
faminta e que me deixa com gostinho de quero mais.
“Minha obra encerra um
livro de vastas proporções como o de Proust, com a diferença que as minhas
memórias são escritas na corrida em vez de mais tarde doente numa cama. Por
conta das objeções das minhas editoras eu não pude usar o mesmo nome para o
mesmo personagem em obras diferentes. On the Road, Os Subterrâneos, Os
vagabundos Iluminados, Doctor Saz, Maggie Cassady, Tristessa, Desolation
Angels, Visões de Cody e os outros, incluindo este Big Sur, são apenas capítulos
na grande obra que eu chamo de A lenda de Duluoz. Na minha velhice, pretendo
juntar toda a minha obra e reinserir meu panteão de nomes regulares, encher a
prateleira de livros e morrer feliz. Tudo isso forma uma enorme comédia vista
pelos olho do pobre Ti Jean (eu), também conhecido como Jack Duluoz, o mundo de
ação frenética e loucura e também de gentil doçura vista pela fechadura de seu
olho.”
JACK KEROUAC
(1922-1969)
@tehquintela
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