sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Casal

Palavras.

De certa forma, ela se mistura com o que podemos dizer: Amor.

O toque.

A troca de olhares.

A unha e a pele.

Aquelas marcas, com o tempo vão embora...

Hoje elas aparecem para te lembrar alguém.

Alguém que de longe faz o seu corpo arrepiar e seu coração bater mais rápido.

Talvez seja esse, que com palavras te faça sentir aquilo que toque nenhum pode fazer.

Uma mistura de sensações.

Algo que dura pouco, e você não quer deixar ir embora...

Só a lembrança pode mexer com você e te fazer pensar: Quero mais.

Pois naquele momento tudo tinha sido tão bonito que você quase ficará triste por saber que nunca mais terá um momento como aquele.





                                                   
                                                                                                                         @tehquintela

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

E foi naquela tarde de novembro que tudo começou...

Para mim, tudo começou com “A Inscrição”, foi na sétima serie, tinha 13 anos quando em uma atividade da sala lemos esse excerto da obra:

“BENTO
CAPITOLINA”




Se você leu ou viu a minissérie deve se lembrar dessa cena,  a famosa cena do muro. Eu sei que era nova leitor, mas sempre tive muito interesse por livros então  fui à busca de “Dom Casmurro” na biblioteca da escola.

Confesso que li, mas precisei de auxilio para compreender a obra e mesmo assim algumas coisas me deixaram intrigada. Em 2008 veio a serie, assisti o primeiro episodio no restaurante onde foi a minha formatura e o ultimo na companhia da Juliana Borges .

Não sei, talvez seja a presença constante da obra na minha vida, no Ensino Médio, a obra se torna fundamental meus caros, ou talvez seja algo além disso...

 A beleza no enredo, na serie...

Sinestesia talvez seja a palavra certa caro leitor.

Mas vamos a historia dos subúrbios porque falar de Capitu vai me render mais algumas páginas...

domingo, 18 de dezembro de 2011

Elephant Gun


Quantos corações quebrados.
Ela partira o coração dele de novo, como se fosse de vidro, agora os cacos estavam no chão.
Ali, ele se encontrara também, toda a expectativa, tudo que ele imaginara estava acabado.
O jardim de inverno, ela de vestido claro, “Elphant Gun” de fundo e a pele dele arrepiada, tudo se foi.
Como se fosse simples, uma grande construção pode desmoronar também.
Não basta vontade, não basta isso que chamam de “amor”.
Ás vezes precisa de algo a mais.
E ele permanecia lá, com a lembrança dela indo embora...
A chuva de verão.
Ela, sua tempestade particular, uma das poucas que faziam ele se sentir tão bem...
Ou tão mal.
Sua respiração ofegante, mas algumas palavras não saiam da sua cabeça:

“Deviam ser tratados do mesmo jeito, apaixonados e loucos. A razão por que os enamorados não são punidos e curados assim é que essa sandice esta tão disseminada que os próprios acoitadores também estão apaixonados. Contudo, eu defendo que a cura pode ser obtida através de conselhos”

Ele deveria ter lido isso em algum lugar (Shakespeare talvez), agora compreenderá...

Estava louco e procuraria a cura.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Maybe...

Talvez o fim uma hora justifique os meios,

Talvez chegue a hora que poderemos colocar um verdadeiro significado nas coisas,

Talvez um dia, aquela “cultura inútil” se torne útil

Talvez o passado não seja ilusão e tudo aquilo que sonhará se torne realidade

Talvez o medo aflore quando menos precisamos dele

Talvez a bobeira acabe e comecemos a nos importa com o que realmente importa.

O que realmente importa?

Muitas perguntas e nem sabemos metade das respostas.

Talvez seja tolice

Só isso.
                                                                            @tehquintela







“Ou talvez...

... o universo simplesmente esteja mais consciente que nós. Existem muitas coisas que ainda não aprendemos a ler.”   - Philip Pullman

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Continua...

É nessa hora que eu gostaria de respirar você.

Como uma escritora você seria meu texto, o meu personagem principal no qual eu colocaria um final trágico.

Se fosse uma música seria aquela com frases soltas, mas mesmo assim faz sentindo.

Uma serie colorida.

Um filme com final aberto.

Desenhos com traços firmes.

A inspiração de quadros.

A beleza que me inspira.

A arte.

Será que podemos falar sobre ela novamente?

“A arte pela arte.”

Será que isso que faço é algo ou deixa de ser?

Vômitos de palavras, idéias sem sentindo, textos incompletos.

É...

(...)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fica comigo esta noite?

Esqueça o ontem, o que já passamos e o que virá.
Fica comigo esta noite?
Esqueça os meus defeitos, esqueça tudo que já passamos.
Fica comigo esta noite?
Não vou te pedir perdão, não vou pedir nada além de:
Fica comigo esta noite?
Amo-te
Fica comigo esta noite?
Quisera eu poder escolher algo nesse mundo...
Não sou poeta, não sou cantora.
Talvez só alguém que tenha afinidade com palavras...
Mas fique comigo esta noite e não te arrependerás.









Só mais um poema com mais referencias do que originalidade. (@tehquintela)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Don't You Remember?

Me lembro da primeira vez que ouvi uma música dela... A música era dela, mas a voz era de outra pessoa. Talvez seja por isso que toda vez que escuto “Make You Feel My Love” sinto algo incrível, uma mistura de sentimentos, nostalgia talvez.

Adele foi parte fundamental da minha “trilha sonora” desses dois últimos anos. Foi ouvindo ela que vi uma criança crescer, um amor desabrochar, corações serem quebrados e reconstruídos, pessoas seguindo suas vidas e a chuva caindo mais uma vez.

Através das letras dela pude encontrar as palavras que eu procurava para demonstrar algo, ou só um titulo que eu precisava para um post.

Suas musicas me inspiram, me trazem lembranças que temo um dia esquecer...


 

Round my hometown
Memories are fresh
Round my hometown
Oh the people I've met
Are the wonders of my world
Are the wonders of my world
Are the wonders of this world
Are the wonders now

I like it in the city
When the air is so thick and opaque
I love to see everybody in short skirts
Shorts and shades
I like it in the city when two worlds collide
You get the people and the government
Everybody taking different sides

Shows that we ain't gonna stand shit
Shows that we are united
Shows that we ain't gonna take it
Shows that we ain't gonna stand shit
Shows that we are united
   
                                                                                                 -Hometown Glory

 @tehquintela



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Caixa Rápido – 20 itens

Supermercados, com certeza são interessantes.

Mercados de Atacado, nunca reparo em ninguém  mas acho tão agradável aquele ambiente em que quanto mais você comprar mais barato fica.

Mercadinho de esquina perto de casa, você sempre acaba vendo alguém que você conhece e chega uma hora que isso se torna chato.

Os Supermercados tem um certo charme.

Queria ter uma criança na família só para mexer nas balanças, brincar com as frutas ou legumes (na ultima vez mamãe brigou e falou que brincar com cenoura não pegava bem), olhar os brinquedos, correr com o carrinho sem que alguém me olhasse com cara de “WTF?”.

Crianças brincando, pessoas comprando bebidas, mães fazendo a compra do mês, pessoas com roupas estranhas e alguns (eu) olhando os DVDs e livros e todos aqueles doces...

“Não é fantástica a idéia de que algumas pessoas passam por nos uma única vez na vida e depois você nunca mais veremos ela de novo?” certa vez me disse alguém que eu admiro muito.

Não sei se fantástica é a palavra certa, mas é interessante observar as pessoas que passam por você, aquelas que você acha que já viu em algum lugar, aquelas que você consegue imaginar uma historia toda às vezes só por algum detalhe...

Não sei se sou a única, mas quando estou no trólebus e vejo alguma pessoa que se destaca no meio das outras crio toda a historia dela na minha cabeça, vejo um significado para cada peça de roupa ou o porquê dela estar lendo aquele livro ou o motivo para uma cor de cabelo tão bonita.

Pode ser só falta do que fazer, mas às vezes você pode ver uma pessoa e sem conhecer ela criar alguém fantástico.


                                                                                                                                         @tehquintela

sábado, 3 de dezembro de 2011

O que aconteceu com as bigornas?

A bigorna é usada para moldar e fabricar ferramentas, facas, grades e inúmeros objetos, aquecendo-se o ferro forjado até atingir o nível de calor denominado rubro, no qual o metal fica bastante elástico e pode ser trabalhado com pancadas fortes e constantes de diversos tipos de martelo. A maioria das bigornas possui dois furos: um quadrado, para o encaixe de instrumentos de corte e moldagem, e outro redondo, utilizado para se fazer furos em chapas relativamente finas.
Foi largamente usada até o fim do século XIX por ferradores (de cavalos) e ferreiros em geral, principalmente os especializados em armas (ferreiros-armadores), que confeccionavam espadas, machados, lanças, escudos, malhas e armaduras. Atualmente caiu em desuso comercial devido a processos industriais de fabricação, porém ainda é utilizada por artistas e escultores, em trabalhos específicos de reparo e como passatempo.
Seu peso e resistência a torna presença comum em desenhos animados, onde geralmente representa a dor (associada ao ferro quente) ou a morte instantânea (associada ao esmagamento).
Era interessante ver as bigornas em desenhos, quando achávamos que nada pior podia acontecer esperávamos por uma bigorna caindo do céu.

Lembro de quando era menor, eu sempre pensava em bigornas e que talvez veria uma delas ou um piano caindo do céu.

Mas logo que falo de bigornas lembro da ACME, se Coyote precisasse de algo para capturar Papa léguas, certeza que ele pediria algo da ACME, até no jogo que tinha do Play 1 ele fazia isso.

A ACME faz parte de um mundo incrível, podemos entender melhor esse mundo assistindo “Uma Cilada Para Roger Rabbit” ou alguns episódios de Looney Tunes...

Enfim... Acho que no fundo, não sinto falta das bigornas mas dos desenhos, das piadas idiotas, de como Frajola sempre ia atrás do Piu-Piu, de como Patolino sempre se dava mal, de como Taz me assustava, Pepe le pew era encantador mas muito esquisito, Pinky e Cérebro e Felicia e também tinha Animaníacs todo domingo de manhã e era possível ter todos eles em casa nos tazos...

E a bigorna me lembrou isso e muito mais...

“Por hoje é só pessoal”


                                                                                   @tehquintela