sábado, 14 de julho de 2012

On the Road. Finalmente.


Naquela sala de cinema estranha, vi o meu livro preferido tomar vida.  Foi como rever uma viagem já feita antes, tudo muito familiar mais com alguns detalhes a mais ou a falta deles.

O filme é inspirador, assim como o livro. On the Road é sobre isso: de como a vida pode se tornar tão inspiradora ao ponto de você transforma-la em arte.

Escrever. Esse é o ponto final.

On the Road é somente o inicio de uma literatura frenética, bem feita e incrível: A literatura beat.
E podemos acompanhar isso no filme, em que os personagens foram bem representados ao ponto de odiarmos o Dean  ou nos inspirarmos com toda a vida que ele tem dentro dele.

Assistimos pessoas que procuram viver, descobrir o mundo e sentimos que a estrada esta ali, só falta a sua coragem de colocar o pé nela. 

Bom, isso não é uma tentativa de resenha ou algo do tipo. É um tentativa de expressar o que eu senti naquelas duas horas e meia de filme, a emoção tão forte que senti que me deixou durante muito tempo calada. Palavras. Era só isso que eu poderia usar para descrever o que eu estava sentindo? Sim, e isso parece ainda tão banal comparado ao sentimento.  

Minha emoção com um filme nunca foi tão grande, acho que só ficarei emocionada assim no dia que conseguir fazer um bom filme, ou não... Não sei.

Sei que, quando se trata do Kerouac e toda a sua literatura, eu não sei mais o que dizer, é algo que me completa, me transborda e que todos esses textos são somente tentativas de expressar isso.



Novamente: Obrigada Jack.




@tehquintela

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Meu lápis azul.



Elas se encaravam, faziam caretas e acabam com aquele sorriso torto. Sorrisos que eram uma tentativas falhas de não usar palavras.

- Você sabe... Eu não consigo sozinha, não sem você.

- Se você diz...

- Eu já disse isso milhares de vezes! Mas, quer que eu arranje um novo meio de falar isso? Tenho que dar um jeito de te explicar, né?

- Claro. Se você insiste...

- Ta bom... Olha... É como uma caixa de lápis de cor 12 cores. Sem você é como se o lápis azul tivesse sumido, ainda dá para desenhar a casa, a flor, os tijolos, mas o céu... Não seria céu. Seria só o fundo branco do papel sulfite.

- Você já tinha inventado essa não é? Por isso que me chama de baby blue?

- Lógico que não! Baby blue só porque você é TÃO “Jaded”.

Um sorriso completo tinha aparecido, o assunto ficado para trás.

@tehquintela

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sumida.


Só percebi sua ausência as 04:04. 04:40, 04:42. 04:44.

(O quatro acaba de se tornar o meu número preferido).

Ah... A madrugada, mais uma vez.

Neste intervalo de tempo renovo as minhas energias com uma boa dose de ovofrito.

Engraçado... Coincidências.

O turbilhão de pensamentos que tive ao me colocar em dia...

Acho que estava mesmo em falta.

Acho que existe uma sincronia em tudo isso.

Acho, acho, acho.

Acho que me encontrei:

Mais uma vez.

@tehquintela