sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Let the seasons begin



De longe, por perto... Ou será só impressão sua?

Estou aqui, mas quem disse que estou lá?

Atiro de longe e não sei se acertei a mira.

Tem felicidade, mas tem tristezas não é? 

Mas não é assim que deve ser?

Por que disso?

Por que daquilo?

Eu não sei.

Querer fugir serve como resposta?

Não há fuga.

Por que então? Posso perguntar?

Inevitável, involuntário.

E as escolhas?

Inevitável, involuntário.

E a dor?

Inevitável, involuntário.

Mas sabe... Você vai sobreviver.

Sobreviver pra que? Por quê?

Não há razão, não há por que.

Sentimentos.

É só mais um vazio.

DEFINA!

Inevitável, involuntário.

Não há saída, não há para onde ir.

Se um dia encontrar a razão, perceberá que ela era louca.

Sigo aos loucos.

Siga ninguém.

Não vá longe, fique perto de mim.

É perigoso.

O que tememos?

É perigoso.

Errado.

DEFINA

Errado.

Certo.

Não há.

                                                                                                       @tehquintela

Um comentário:

  1. Eu imaginei um interpretação perfeita disso. Muito... real. E profundo.

    Parabéns, melhor postagem!

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