quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A pipa, o vento, a cama.

Deitado na cama, antes da hora do jantar ele se lembrava da pipa.

A pipa e eu, eu e a pipa. Um dia de calor com horas vagas. A pipa se deixava levar pelo vento.

Ah, o vento!

Podia senti-lo em minhas mãos, era como se o mundo todo estivesse sobre controle dele:

O vento.

Amarelo, azul e alaranjado. Cenário do personagem principal, o qual passava por diversas aventuras, era como assistir um filme ou algo parecido, mas assim ele também fazia parte da história.

Este controle o estimulava a crescer, mudar, buscar algo novo.

A pipa, o vento e agora a cama.

Teria que deixar todas para trás, levantar, jantar, dormir, trabalhar...

Continuar.

Afinal, os tempo de pipa, assim como um filme, tinha um fim.

Era hora de uma nova produção.


@tehquintela

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