Deitado na cama, antes da hora do jantar ele se lembrava da pipa.
A pipa e eu, eu e a pipa. Um dia de calor com horas vagas. A pipa se deixava levar pelo vento.
Ah, o vento!
Podia senti-lo em minhas mãos, era como se o mundo todo estivesse sobre controle dele:
O vento.
Amarelo, azul e alaranjado. Cenário do personagem principal, o qual passava por diversas aventuras, era como assistir um filme ou algo parecido, mas assim ele também fazia parte da história.
Este controle o estimulava a crescer, mudar, buscar algo novo.
A pipa, o vento e agora a cama.
Teria que deixar todas para trás, levantar, jantar, dormir, trabalhar...
Continuar.
Afinal, os tempo de pipa, assim como um filme, tinha um fim.
Era hora de uma nova produção.
@tehquintela
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