quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Paciência.

Acordo com você ao meu lado, dizendo que é hora de ir embora;
Arrumo as minhas malas, pego a minha escova de dente e digo a mim mesmo que a é hora é agora.
Deixo a mala para trás, entro no carro convencido de que vamos embora de vez.
Ligo o carro, fecho as janelas e você se vai.
 Mudo a rota e volto para rotina.
Até quando?
Dentro da sala, vejo você lá fora, me dizendo para ir logo senão eu irei me atrasar, de novo. 
Saiu e digo que não possível, que já havíamos conversado sobre isso, mas você sempre me convence do contrário; tento uma fuga, mas sou barrado pelos deveres.
Ah! Um dia...
... E esse dia há de chegar.
Fugirei.
De vez.
Com você, Vento.
Mas por enquanto não me provoque. Saiba que nunca esquecerei de você, me visite quando sentir que posso de uma vez por todas fugir...
... Mas por enquanto...
                                                                                                                       ... Não há fuga.

















@Julborges

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