Enquanto elas pensam no que podem mudar nos seus corpos, eu imagino o tempo que estou perdendo ouvindo aquelas merdas. Enquanto eles estão brincando eu tento imaginar o que eu poderia fazer para aquilo se tornar algo melhor. Enquanto todos pensam no que fazer, eu já escolhi. Perdi a capacidade que eu tinha, perdi o dom da tolerância sabe? Ultimamente não quero saber se o seu dia foi bem, se você fez ou não a unha, quero que se foda o seu físico, as suas futilidades, me desculpem mas minha paciência acabou, não quero perder tempo com coisas que não são adicionais para mim, podem me chamar de egoísta, mas quem não é de certa forma?
Esse dramas diários não em afetam mais, só eu entendo isso, eu sei, queria que todos pudessem entender que o que você tem não define o que você é, gostaria de saber de você, das suas idéias, dos seus interesses, da sua cultura. Me desculpem novamente; mas não da sua futilidade, não me importa a cor do seu cabelo, da sua roupa ou o que você vai comprar ou não, cansei desse blá blá blá de sempre, se torne algo interessante, procuro pessoas interessantes e me fascino por elas, agradeço por elas existirem, minha vida seria um tédio sem vocês. Tudo isso pode me tornar uma chata, mas aprendi a conviver de outra forma, aprendi que não importa a merda do dinheiro, do físico e volta a ressaltar, TODA ESSA FUTILIDADE, um dia eu percebi tudo isso(obrigada Chuck Palahniuk) e me cansei de tudo, aprendi a conviver com isso, me conformei? Não, porque essa “importância” com coisas banais me irrita todos os dias. É, mais uma vez percebi, eu sou muito nova para me sentir tão velha.
@tehquintela
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