terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Termino.

Foi bom enquanto durou, blogspot.

Não é você... Sou eu.

Sou eu que mudei e mudar é bom, sabia?

Então, agora http://baloesaquaticos.wordpress.com/

@tehquintela

sábado, 15 de setembro de 2012

A vida é engraçada...


Teimamos em organizar ela em todos os aspectos e quando isso se concretiza percebemos que procurávamos outra coisa.

Ah... Mudança de planos.

Planos.

Você os evita até que eles começam a te perseguir.

E já mudou outra vez.

Futuro incerto.

Procuramos palavras pare descrever sentimentos pensando que assim alguém mais possa entender o que é só nosso.

Nosso. Por isso que só nós dois entendemos.

E ainda mais, podemos entender de formas diferentes.

Interpretações.

Que também podem mudar com o tempo.

A vida pode muda-las.

A vida é a única que pode rir do seu castelinho de cartas e assim destruir ele.

Com seus momentos de beleza, que agradecemos por serem curtos, vemos que a vida é além de engraçada, interessante, variável, desagradável e...

Bom... Disse que procuramos palavras para descrever coisas nossas?

Então... A vida talvez seja algo que só nós dois entendemos.

 @tehquintela

terça-feira, 21 de agosto de 2012

"Eu não sou uma maquina. O que uma maquina pode saber sobre o aroma da relva molhada de manhã ou sobre o som de um bebê que chora? Eu sou a sensação do calor do sol sobre minha pele; sou a sensação da onda fria que se quebra de encontro ao meu corpo. Sou os lugares que nunca vi, mas que posso imaginar quando meus olhos estão fechados. Sou o sabor do hálito de outra pessoa e a cor dos cabelos dela. Você zomba da pouca duração da minha vida, mas é o próprio medo de morrer que instila vida dentro de mim. Eu sou o pensador que pensa sobre o pensamento. Eu sou a curiosidade, sou a razão, sou o amor e o ódio. Sou a indiferença. Sou o filho de um pai, que por sua vez foi filho de outro pai. Sou o motivo do riso de minha mãe e a razão de seu pranto. Sou uma maravilha e sou capaz de me maravilhar. Sim, o mundo pode ir apertando botões à medida que passa através de seus circuitos. Mas o mundo não passa através de mim. Eu sou o meio pelo qual o universo teve consciência de si próprio. Sou aquela coisa que nenhuma maquina será capaz de fabricar. Eu sou feito disso: de significado."

Gênesis - Bernard Beckett

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A pipa, o vento, a cama.

Deitado na cama, antes da hora do jantar ele se lembrava da pipa.

A pipa e eu, eu e a pipa. Um dia de calor com horas vagas. A pipa se deixava levar pelo vento.

Ah, o vento!

Podia senti-lo em minhas mãos, era como se o mundo todo estivesse sobre controle dele:

O vento.

Amarelo, azul e alaranjado. Cenário do personagem principal, o qual passava por diversas aventuras, era como assistir um filme ou algo parecido, mas assim ele também fazia parte da história.

Este controle o estimulava a crescer, mudar, buscar algo novo.

A pipa, o vento e agora a cama.

Teria que deixar todas para trás, levantar, jantar, dormir, trabalhar...

Continuar.

Afinal, os tempo de pipa, assim como um filme, tinha um fim.

Era hora de uma nova produção.


@tehquintela

terça-feira, 14 de agosto de 2012

"Celebração de bodas da razão com o coração."

"Para que a gente escreve, se não é para juntar nossos pedacinhos? Desde que entramos na escola ou na igreja, a educação nos esquarteja: nos ensina a divorciar a alma do corpo e a razão do coração.
Sábios doutores de Ética e Moral serão os persuasores das costas colombianas, que inventaram a palavra sentipensador para definir a linguagem que diz a verdade"

O Livro dos Abraços - Eduardo Galeano.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Procura-se.




Talvez seja isso então,

Os elogios, o tempo compartilhado, as frases formadas e os batimentos acelerados.

Então é isso,

Que faz com que a loucura pareça sensatez? 

Que transforma mundos e modifica rotinas? 

Pode ser que seja, pode ser que não.

Mas, essa música de fundo, os olhos brilhando e as mãos juntas...

Algo me diz diz que talvez seja amor.

 Definir não esta entre as melhores habilidades , talvez me confunda e isso tenha outra denominação, não sei. 

Procuram-se palavras. É... Talvez seja isso.

@tehquintela

sábado, 14 de julho de 2012

On the Road. Finalmente.


Naquela sala de cinema estranha, vi o meu livro preferido tomar vida.  Foi como rever uma viagem já feita antes, tudo muito familiar mais com alguns detalhes a mais ou a falta deles.

O filme é inspirador, assim como o livro. On the Road é sobre isso: de como a vida pode se tornar tão inspiradora ao ponto de você transforma-la em arte.

Escrever. Esse é o ponto final.

On the Road é somente o inicio de uma literatura frenética, bem feita e incrível: A literatura beat.
E podemos acompanhar isso no filme, em que os personagens foram bem representados ao ponto de odiarmos o Dean  ou nos inspirarmos com toda a vida que ele tem dentro dele.

Assistimos pessoas que procuram viver, descobrir o mundo e sentimos que a estrada esta ali, só falta a sua coragem de colocar o pé nela. 

Bom, isso não é uma tentativa de resenha ou algo do tipo. É um tentativa de expressar o que eu senti naquelas duas horas e meia de filme, a emoção tão forte que senti que me deixou durante muito tempo calada. Palavras. Era só isso que eu poderia usar para descrever o que eu estava sentindo? Sim, e isso parece ainda tão banal comparado ao sentimento.  

Minha emoção com um filme nunca foi tão grande, acho que só ficarei emocionada assim no dia que conseguir fazer um bom filme, ou não... Não sei.

Sei que, quando se trata do Kerouac e toda a sua literatura, eu não sei mais o que dizer, é algo que me completa, me transborda e que todos esses textos são somente tentativas de expressar isso.



Novamente: Obrigada Jack.




@tehquintela