domingo, 20 de março de 2011

Right as rain.


Chuva, vento, 1 hora de espera. Malditos ônibus para o Riacho! Por que sempre estão tão lotados que não cabe mais nenhum lá dentro?
Bom, eu consegui, entrei e graças a minha bolsa não sofri assédios no ônibus, muito obrigada bolsa.
O calor aqui dentro a garoa lá fora. Todos respirando aquele ar, uma senhora tem a bondade de abrir o vidro, que delicia, sinto novamente as gotas de água no meu rosto mas como se soubesse que aquilo era muito bom para ser verdade o marido da senhora fecha a maldita janelinha.
Um ponto, dois pontos, merda, eu só vou parar lá na frente que cheiro é esse? Ah legal, tem um bêbado do meu lado, nesse momento percebo que o meu fone não estava tão alto assim e eu podia ouvir a conversa ao meu redor “Se sabe que horas são?” merda! “Não sei não amigo.” O bêbado do meu lado fez questão de puxar assunto com o outro passageiro, obrigada, o ar que estava quente se tornou pior.
Dois ponto a menos, eu vou conseguir chegar, fui para perto da porta do ônibus, onde vi uma senhora com uma camiseta escrita “libertas que serás tamen” nesse momento lembrei da minha aula da arcadismo na semana passada, me distrai até a hora que a senhora começou a falar, não comigo, mas com uma garotinha, em menos de 3 minutos a senhora tinha a ficha da garota, alias o nome dela é Nicole, ela já sabe escrever o próprio nome, a escola dela é na rua da casa dela. Caros pais, digam aos seus filhos para não conversarem com estranho, principalmente com senhorinhas!
É...depois disso eu consegui chegar ao meu destino, me sentindo uma vitoriosa por estar naquela garoa novamente, por não ter perdido a parada, sem assédios, mas algo ainda me perturba...por que mesmo com todos os meus devaneios o meu pensamento continua sendo o mesmo?

                                 
                                                                                                                    @tehquintela     
                                          

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